O papel da mulher à Luz do Islão
Desde os primórdios da história, as mulheres foram nas diferentes civilizações e religiões do mundo, desprezadas, humilhadas e maltratadas. Excepto na civilização do Antigo Egipto, esta foi a única que proporcionou à mulher um lugar distinto, reconhecido pelos governantes e pelo povo. Embora esta civilização tenha desaparecido muitos séculos antes do aparecimento do Islamismo.
Após o aparecimento do Profeta Muhammad, no século VII, com as suas revelações, na distante e escaldante Arábia, o estatuto da mulher perante o Islão, baseado no Livro Sagrado dos Muçulmanos, o Alcorão, mudou, elevando a sua posição e emancipando-a.
"As mulheres são almas gémeas dos homens."
A mulher adquiriu assim, direitos de sobrevivência:
Direito à Vida
Dignidade Humana "Na verdade, as mulheres são irmãs dos homens."
Direito à Educação
Direito à Justiça e à Lei "E elas têm os mesmos direitos sobre eles, como eles os têm sobre elas."
Honra da mulher: como criança, adolescente, esposa e mãe
Direito de escolher o marido
Direito ao Divórcio
Aspecto económico: posse do seu dinheiro, herança, dote e emprego
O Papel da Mãe
É deveras importante.
Um certo homem dirigiu-se ao Profeta perguntando: "O que devo eu fazer para merecer o Paraíso?" O Profeta respondeu, por três vezes: "Obedece à tua mãe." O homem retorquiu: "E a quem mais?" Só então o Profeta disse: "A teu pai".
O facto do pai trabalhar fora de casa, e a mulher (normalmente) no lar, não inferioriza um perente o outro e vice-versa. O pai tem um papel importante, mais a nível material, enquanto que a mãe transmite um sentimento que é difícil expressar, em carinho, ternura, quantidade...que mais nenhuma criatura o consegue fazer.
"O Paraíso encontra-se nos pés das mães."
Acima da mãe, está Deus. Apesar de o amor de uma mãe ser indifínivel, Deus disse: "Eu gosto da minha criatura, 70 a 700 vezes mais, do que o que uma mãe sente por um filho (a)."
O Profeta disse, "deve-se amar mais uma mãe do que um pai, uma filha mais do que um filho, e uma irmã mais do que um irmão."
O vestuário da mulher muçulmana
As mulheres tem de cobrir o seu corpo, para isso usam o Hijab, que é o trage típico das mulheres islâmicas.
Para umas é de certa forma uma prisão, para outras uma protecção.
A aparência da mulher já é suficientemente atraente e charmosa, se acrescentarmos a nudez, será ao homem difícil controlar as suas paixões.
Quando uma mulher está com o seu marido pode usar o que apetecer, mas quando sai, ou quando familiares mais chegados e homens que não o seu marido, estão presentes, exige-se o uso de roupas largas e de uma certa espessura, de modo a não evidenciar as formas físicas. As únicas partes que podem estar à vista, é a cara e as mãos. O objectivo é que a mulher seja reconhecida pela sua inteligência e não pela sua beleza.
Até Adão e Eva, quando foram despidos do seu vestuário divino, eles cobriaram de imediato os seus corpos com as folhas das àrvores do Paraíso.
O Islão assegurou à mulher direitos que, à mulher ocidental e em pleno século XX, são concedidos de uma forma relutante e sob pressão, pelo tão aclamado Ocidente "civilizado".